10.6.12



Abraçado ao próprio seio, remexo minha agilidade de crescimento. Trabalho nos alimentos, no saneamento, nos cuidados médicos. Devo ter agora desperto em mim a multiplicidade de escolhas breves. Trabalhar na matricidade solícita. Ser mãe de si própria, ser mãe-amante despojada de saturar todos os desejos. O lar tem esse alimento: o desejo de tratar e partilhar o que nos fazemos responsáveis. Iluminar a luz da lua. Tal tradução trás traço de solidão. Nestas próprias colocações o silêncio reúne seu fervor e trabalha, ininterrupto, em pensamentos avulsos. Há ocasiões que são as horas que avançam na mudez do cuidado diário e caminho entre uma feitura e a seguinte e perseguido em silêncio. A mudez da ocupação com o próprio evento.
É como o registro em um labirinto mental, onde nem tudo tem sentido próprio. Em criações as quais devem concluir-se em si mesma, sem importâncias às vistas dos passantes.Porém, há o cultivo de um magnetismo vibrante, amoroso e cuidadoso. O dia deve ser criado assim: entre sua materialidade espiritual. Este aspecto existem no compromisso com os objetos, não com a propriedade, mas com o seu cuidado. Tratar para amadurecer, fazer crescer. Tratar pelo amor ao cuidado.
Essa função deve trazer destaque ao movimento interno em nós mesmos. Não devemos nos desligar de sua importância. Não podemos aplicá-lo ao pedestal de honra, contudo deve-se alinhavar o agradecimento também ao próprio serviço. 
Obrigada mãe, por me fazer crescer. Obrigada mãos por trabalhar hoje através do progresso do dia. As mãos hoje percorrem o caminho que, durante toda minha vida, minha amada mãe realizou. Mãe que fez com cuidado para garantir minha idoneidade, mãos que firmam laços copiando o passado aprendido. 

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